Primeiro dos últimos ou o último dos primeiros?
As crónicas atlânticas de Saraiva no Expresso, apreciadas e criticadas, tiveram o mérito de nos meter a muitos a falar um pouco dos destinos deste país..
Saraiva sugere um caminho para que Portugal melhore. Para que seja melhor que os outros parceiros da UE, que tem essa responsabilidade.
Ora Saraiva esquece-se de duas coisinhas: em primeiro lugar que o trabalho, know-how e principalmente o capital, movem hoje quase sem barreiras, e por isso não é a sua propriedade ou capacidade de apreensão que determinam o sucesso dos países; aliás, um economista Prémio Nobel, afirmou mesmo, recentemente, que é a falta do tipo de recursos a que ele se refere, que determina frequentemente o impulso vitorioso de conquista e triunfo por parte de muitas nações; por fim, importa reflector sobre o que Boloni disse, quando afirmava que não era nada mau ter ficado em terceiro lugar no campeonato português. Somos a merda que somos, mas, em mais de 200 países, estamos em 26º no desenvolvimento humano e PIB per capita, há liberdade de imprensa, uma espécie de democracia, e temos uma memória de coisas boas que nos fazem sorrir. Já não é nada mau.
Mas não tentemos ser como os 25 primeiros. Dá muito trabalho, responsabilidade e exige de nós cuidado, empenho, rigor, segurança, determinação, imaginação, vontade, eficácia, visão, arte,... enfim, isso, já não é connosco.
Saraiva sugere um caminho para que Portugal melhore. Para que seja melhor que os outros parceiros da UE, que tem essa responsabilidade.
Ora Saraiva esquece-se de duas coisinhas: em primeiro lugar que o trabalho, know-how e principalmente o capital, movem hoje quase sem barreiras, e por isso não é a sua propriedade ou capacidade de apreensão que determinam o sucesso dos países; aliás, um economista Prémio Nobel, afirmou mesmo, recentemente, que é a falta do tipo de recursos a que ele se refere, que determina frequentemente o impulso vitorioso de conquista e triunfo por parte de muitas nações; por fim, importa reflector sobre o que Boloni disse, quando afirmava que não era nada mau ter ficado em terceiro lugar no campeonato português. Somos a merda que somos, mas, em mais de 200 países, estamos em 26º no desenvolvimento humano e PIB per capita, há liberdade de imprensa, uma espécie de democracia, e temos uma memória de coisas boas que nos fazem sorrir. Já não é nada mau.
Mas não tentemos ser como os 25 primeiros. Dá muito trabalho, responsabilidade e exige de nós cuidado, empenho, rigor, segurança, determinação, imaginação, vontade, eficácia, visão, arte,... enfim, isso, já não é connosco.
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