Amigos?

Quantos amigos tens?

Exercício complicado, mas vou dar-te uma mão.

Começa por pensar durante um ou dois minutos, quem são as pessoas a quem chamas amigos.

Separa o grupo dos amigos, do grupo das pessoas que gostas, do grupo das pessoas que gostam de ti.

Agora separa dentro do grupo anterior dos amigos, os que não têm nenhuma qualidade abjecta (por exemplo, não têm curiosidade).

Dentro dos que têm curiosidade separa aqueles que não te ligam há pelo menos três anos.

Deste grupo separa aqueles a quem não contarias que gostas de sexo com balões (fetiche na moda...).

Já sobram poucos, não é? Agora retira aqueles a quem não telefonarias às quatro da manhã a dizer que estás triste.

Agora pensa em quantos dos que sobram, venderiam a casa própria para te pagarem a operação de que necessitas para sobreviver.



O que sobra?

Se tiveres entre um e dois és banal. Qualquer coisa igual ou acima de três faz de ti uma pessoa excepcional.

Excluem-se familiares directos, maridos e mulheres, pais e mães, filhos e netos.