Disposições Testamentárias de MF!

1 - Suponho que para os crentes a morte possa ser uma libertação. Imaginem deixar de ver tipos a sorver ranho, políticos atrasados mentais, gente má e mesquinha, abrótias intelectuais, cordeiros de consumo, vermes de escolha, gente sem sonhos, imaginação ou poesia....
2 - Por isso, morrer só é mau para quem cá fica. É desses que importa cuidar.
3 - Quem cá fica tem de passar bem no momento da passagem. Por isso:
No funeral só poderão estar vestidos de cores alegres, ninguém de preto; cada um dos presentes, se voluntários, deverá dizer uma boa razão porque se lembrará de mim por muito tempo; a música ambiente deverá ser a New Wave do início dos anos 80 - Spandau Ballet, Kim Wilde, Martha and the Muffins, Motels, Peter Gabriel, Doors, Talking Heads, Police, Cheap Trick, Peter Frampton, Machiavel, Rolling Stones, Nina, Layna Luvich, Daryl Hall and John Oates, Bob Marley, AC/DC, Supertramp, Dire Straits e por aí fora.
4 - Do meu corpo devem retirar tudo o que ainda houver de bom - córneas, rins e por aí fora:
5 - O resto é para enterrar na terra, embrulhado num lençol. Please, sem caixões.
6 - Não há velório. Encontra-se o pessoal na Igreja à hora do almoço, tipo 12h30m, reza-se uma missa speedada, cada pessoa que quiser falar, diz umas larachas, mas sem choros e más ondas, e depois despachar o enterro.
Acabam todos a almoçar no Belcanto.