Luis Fernando Veríssimo
Um surfista pobre e ignorante foi surfar para uma ilha longínqua.
Quando lá chegou foi tratado como um semi-Deus e casou com a filha do rei.
Um dia, quando regressou de férias a casa perguntaram-lhe: O Que aconteceu?
E a filha do Rei respondeu:
-Ao poisar o pé em terra ele repetiu as palavras que os profetas já tinham prenunciado na boca do Deus vivo.
E os pais perguntaram:
-E quais foram essas palavras?
E o surfista respondeu: Ahhhh, não lembro, julgo qui fôi "Oi macacada!!"
Regressaram os dois à ilha e um dia um vulcão acordou.
Os aldeãos reuniram-se a proximaram-se da boca do vulcão e disseram ao Deus vivo:
- Ou apagas o vulcão ou temos de te atirar lá para dentro.
O surfista respondeu:
Tô fodido.
E o vulcão apagou-se.
E o surfista e Sirtari continuaram juntos por muito tempo.
(Adapt. livre de Luís Fernando Veríssimo)
Esta é a história que o genial Luís Fernando Veríssimo escreve este fim de semana no Expresso.
Definitivamente, a melhor página da imprensa nacional. A criação, a surpresa, a beleza poética e trágica dos enredos, a simplicidade da escrita, a empatia com a vida de todos nós de todos os dias. E Sábado está ainda tão longe.
Quando lá chegou foi tratado como um semi-Deus e casou com a filha do rei.
Um dia, quando regressou de férias a casa perguntaram-lhe: O Que aconteceu?
E a filha do Rei respondeu:
-Ao poisar o pé em terra ele repetiu as palavras que os profetas já tinham prenunciado na boca do Deus vivo.
E os pais perguntaram:
-E quais foram essas palavras?
E o surfista respondeu: Ahhhh, não lembro, julgo qui fôi "Oi macacada!!"
Regressaram os dois à ilha e um dia um vulcão acordou.
Os aldeãos reuniram-se a proximaram-se da boca do vulcão e disseram ao Deus vivo:
- Ou apagas o vulcão ou temos de te atirar lá para dentro.
O surfista respondeu:
Tô fodido.
E o vulcão apagou-se.
E o surfista e Sirtari continuaram juntos por muito tempo.
(Adapt. livre de Luís Fernando Veríssimo)
Esta é a história que o genial Luís Fernando Veríssimo escreve este fim de semana no Expresso.
Definitivamente, a melhor página da imprensa nacional. A criação, a surpresa, a beleza poética e trágica dos enredos, a simplicidade da escrita, a empatia com a vida de todos nós de todos os dias. E Sábado está ainda tão longe.
2 Comments:
hey dude, good xit....LS
Ô meu irmão! Imprensa "nacional"??? Peraí! Dá lá os créditos a quem de direito
abração
B
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