Direita Liberal
Fui ontem a um encontro da Direita Liberal.
Verdadeiro happening social, apareceu gente demais que encheu e transbordou o Nicola (que, já agora, está a servir uns grandes bifes, por um preço bem razoável....).
Falou Vicente Jorge Silva, depois António Pires de Lima, tudo muito bem moderado por Miguel Cotinho que moderou pouco e disse que a iniciativa não foi patrocinada pelo Diário de Notícias!! Como se em Portugal, e contrário da maioria dos países anglo-saxónicos, e bem na minha opinião, fosse correcto um jornal patrocinar iniciativas políticas...e mesmo fazer opções por candidatos, como o faz sempre o New York Times pelos candidatos do Partido Democrata.
Notáveis, notáveis, poucos de peso académico ou intelectual. De peso, faltaram João César das Neves e João Carlos Espada, os conservadores mais bem preparados e informados deste país, mas talvez pouco liberais...
Algumas crianças do PP aparaceram, mais à direita do que a maioria,que fizeram perguntas para as pessoas saberem que eles existem.itas perguntas no fim e o que começou às 21h30m acabou às 23h45m.
Sugestão: O formato de tertúlia como o que cabe no Nicola não encaixa toda a gente, é feito para 10 a 12 pessoas que se conhecem e trocam ideias regular e frequentemente. Talvez uma sala de hotel com uns digestivos e os oradores no centro pudesse ser uma alternativa. Mas enfim...
Algumas ideias principais:
1 - Emídio Rangel perguntou: "O que pretendem voc~es? O que pretende a Direita?
Este pergunta ficou sem resposta. Representar a voz dum conjunto de cidadãos foi o mais aproximado. Faltou dizer se pretendem o poder, influenciar o poder, organizarem-se, combater o predomínio da esquerda, simplicar ideias e opções, enfim, faltou dizer quase tudo;
2 - Liberdade Económica - O liberal defende a igualdade de oportunidades no acesso ao capital, na ultrapassagem da burocracia, etc.;
3 - O que é a direita? Pires de Lima fugiu a esta resposta rejeitando epítetos e classificações simplórias. Não lhe importam as formas, mas sim as opções e movimentos.
4 - Temas fracturantes - Aborto
Também pouco polemizante e esclarecedor. Pires de Lima disse que a sua posição estava entre a liberdade de escolha (normalmente da mulher) e o direito à vida e que as abordagens feitas entre as duas facções em combate eram pouco esclarecedoras
5 - O que eu penso
Ser de Direita é ser conservador nos costumes (organização sócio-emocional da sociedade); ser liberal é conceder amplia liberdade ao indivíduo no seu conjunto de opções de vida.
Pessoalmente sou a favor: da liberdade do consumo de drogas; da liberdade do suicida; da liberdadade da eutanásia;
Pessoalmente sou contra: os casamentos de homossexuais (mas sou a favor das uniões de facto); sou contra o aborto em qualquer circunstância; a obrigatoriedade de utilização do capacete quando ando de mota; a obrigatoiredade da utilização do cinto de segurança; os carros saírem das fábricas a andar mais do que 120km/h; a incongruência de se venderem na rua produtos que matam (cigarros); o ensino obrigatório; a existência dum Bilhete de Identidade; a obrigatoriedade de contribuir para o Estado tomar conta da minha reforma
Ou seja sou a favor de tudo o que o indivíduo possa fazer sem afectar os outros, sou contra tudo o que nos limita a liberdade sem razões para isso.
Confuso isto...
Manuel
Verdadeiro happening social, apareceu gente demais que encheu e transbordou o Nicola (que, já agora, está a servir uns grandes bifes, por um preço bem razoável....).
Falou Vicente Jorge Silva, depois António Pires de Lima, tudo muito bem moderado por Miguel Cotinho que moderou pouco e disse que a iniciativa não foi patrocinada pelo Diário de Notícias!! Como se em Portugal, e contrário da maioria dos países anglo-saxónicos, e bem na minha opinião, fosse correcto um jornal patrocinar iniciativas políticas...e mesmo fazer opções por candidatos, como o faz sempre o New York Times pelos candidatos do Partido Democrata.
Notáveis, notáveis, poucos de peso académico ou intelectual. De peso, faltaram João César das Neves e João Carlos Espada, os conservadores mais bem preparados e informados deste país, mas talvez pouco liberais...
Algumas crianças do PP aparaceram, mais à direita do que a maioria,que fizeram perguntas para as pessoas saberem que eles existem.itas perguntas no fim e o que começou às 21h30m acabou às 23h45m.
Sugestão: O formato de tertúlia como o que cabe no Nicola não encaixa toda a gente, é feito para 10 a 12 pessoas que se conhecem e trocam ideias regular e frequentemente. Talvez uma sala de hotel com uns digestivos e os oradores no centro pudesse ser uma alternativa. Mas enfim...
Algumas ideias principais:
1 - Emídio Rangel perguntou: "O que pretendem voc~es? O que pretende a Direita?
Este pergunta ficou sem resposta. Representar a voz dum conjunto de cidadãos foi o mais aproximado. Faltou dizer se pretendem o poder, influenciar o poder, organizarem-se, combater o predomínio da esquerda, simplicar ideias e opções, enfim, faltou dizer quase tudo;
2 - Liberdade Económica - O liberal defende a igualdade de oportunidades no acesso ao capital, na ultrapassagem da burocracia, etc.;
3 - O que é a direita? Pires de Lima fugiu a esta resposta rejeitando epítetos e classificações simplórias. Não lhe importam as formas, mas sim as opções e movimentos.
4 - Temas fracturantes - Aborto
Também pouco polemizante e esclarecedor. Pires de Lima disse que a sua posição estava entre a liberdade de escolha (normalmente da mulher) e o direito à vida e que as abordagens feitas entre as duas facções em combate eram pouco esclarecedoras
5 - O que eu penso
Ser de Direita é ser conservador nos costumes (organização sócio-emocional da sociedade); ser liberal é conceder amplia liberdade ao indivíduo no seu conjunto de opções de vida.
Pessoalmente sou a favor: da liberdade do consumo de drogas; da liberdade do suicida; da liberdadade da eutanásia;
Pessoalmente sou contra: os casamentos de homossexuais (mas sou a favor das uniões de facto); sou contra o aborto em qualquer circunstância; a obrigatoriedade de utilização do capacete quando ando de mota; a obrigatoiredade da utilização do cinto de segurança; os carros saírem das fábricas a andar mais do que 120km/h; a incongruência de se venderem na rua produtos que matam (cigarros); o ensino obrigatório; a existência dum Bilhete de Identidade; a obrigatoriedade de contribuir para o Estado tomar conta da minha reforma
Ou seja sou a favor de tudo o que o indivíduo possa fazer sem afectar os outros, sou contra tudo o que nos limita a liberdade sem razões para isso.
Confuso isto...
Manuel
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