Ter uma PME em Portugal
"Errar é humano. Culpar outra pessoa é política" Woody Allen
Sou um pequeno empresário nacional.
Licenciado em Economia, doutorando no ISCTE, experiência de gestão de topo em multinacionais de consumo, distribuição e media.
Facturo cerca de um milhão de euros, emprego 14 pessoas, a empresa tem crescido cerca de 50% anualmente, paguei IRC nos últimos 4 anos, e os meus clientes são as maiores empresas nacionais e multinacionais a trabalhar em Portugal. Pertenço a consórcios internacionais e uma das directoras da empresa coordena um dos grupos de trabalho de uma associação internacional das maiores empresas mundiais do sector.
Recebemos nos últimos três anos, além de diversos convites para vender serviços no Brasil, múltiplas propostas de parceria.
Como todas as micro empresas nacionais, vivemos o drama da tesouraria. Crescimentos desta ordem exigem capitais próprios crescentes.
A banca, ao contrário do que pensa o nosso presidente não empresta dinheiro a quem precisa. Só a quem já tem o suficiente, ou a quem não precisa.
Após uma selecção de perfil, contactei então as empresas de capital de risco (venture, seed, development,...) operar em Portugal.
Enviámos nove apresentações com uma brevíssima apresentação da empresa a requerer marcação de reunião para apresentarmos o nosso projecto:
Apenas uma (11,11%) nos contactou na semana seguinte; as outras oito (88,88%) foram por nós contactadas passadas duas semanas;
Destas oito, cinco tinham perdido o email, não sabiam onde estava, não sabiam "de que assunto se tratava"; foi re-enviado o email, que passadas três semanas continua sem resposta;
Uma destas oito acedeu a reunir e comunicou-nos que o investimento que pretendemos não se enquadra;
Mantemos contacto com outra;
A última informou-nos por carta que não estava interessada;
A empresa tem know-how, experiência e muito boa reputação nos mercados onde opera, um quadro de gestão bem preparado, metodologias altamente inovadoras e um retorno financeiro muito interessante.
Vamos tentar em Espanha. Ou talvez vender a empresa a uma multinacional.
Até breve.
Manuel Forjaz
vdois@mail.telepac.pt
Sou um pequeno empresário nacional.
Licenciado em Economia, doutorando no ISCTE, experiência de gestão de topo em multinacionais de consumo, distribuição e media.
Facturo cerca de um milhão de euros, emprego 14 pessoas, a empresa tem crescido cerca de 50% anualmente, paguei IRC nos últimos 4 anos, e os meus clientes são as maiores empresas nacionais e multinacionais a trabalhar em Portugal. Pertenço a consórcios internacionais e uma das directoras da empresa coordena um dos grupos de trabalho de uma associação internacional das maiores empresas mundiais do sector.
Recebemos nos últimos três anos, além de diversos convites para vender serviços no Brasil, múltiplas propostas de parceria.
Como todas as micro empresas nacionais, vivemos o drama da tesouraria. Crescimentos desta ordem exigem capitais próprios crescentes.
A banca, ao contrário do que pensa o nosso presidente não empresta dinheiro a quem precisa. Só a quem já tem o suficiente, ou a quem não precisa.
Após uma selecção de perfil, contactei então as empresas de capital de risco (venture, seed, development,...) operar em Portugal.
Enviámos nove apresentações com uma brevíssima apresentação da empresa a requerer marcação de reunião para apresentarmos o nosso projecto:
Apenas uma (11,11%) nos contactou na semana seguinte; as outras oito (88,88%) foram por nós contactadas passadas duas semanas;
Destas oito, cinco tinham perdido o email, não sabiam onde estava, não sabiam "de que assunto se tratava"; foi re-enviado o email, que passadas três semanas continua sem resposta;
Uma destas oito acedeu a reunir e comunicou-nos que o investimento que pretendemos não se enquadra;
Mantemos contacto com outra;
A última informou-nos por carta que não estava interessada;
A empresa tem know-how, experiência e muito boa reputação nos mercados onde opera, um quadro de gestão bem preparado, metodologias altamente inovadoras e um retorno financeiro muito interessante.
Vamos tentar em Espanha. Ou talvez vender a empresa a uma multinacional.
Até breve.
Manuel Forjaz
vdois@mail.telepac.pt
0 Comments:
Post a Comment
<< Home