Monday, June 30, 2003

3 palavras sobre normalidade dum bloggista em permanente contradição!!!!

O liberalismo que defende este blog, tolera tudo que o homem quer fazer sem chatear os outros.
Por isso vive bem com comportamentos diferentes (no sentido meramente estatístico, depojado de qualquer atributo moralista), tais como a homosexualidade, o consumo das drogas, a eutanásia, o suicídio etc.



Mas estas definições trazem sempre responsabilidades.
Será que isto também nos obriga a aceitar coisas muito mais bizzarras como as relações sexuais entre membros da mesma família, desde que os dois sejam maiores, informados e de são juízo? Logicamente sim, embora aqui tenha de confessar a minha debilidade católica, burguesa e moral.



Mas isto das lógicas traz coisas muito difíceis. Ao redigirmos premissas pretensamente universais, é mesmo bom deixar um quarto para a roupa suja.
Porque na razão de quem defende toda a liberdade e direitos homosexuais, usando como base de argumentação este liberalismo individual humanista, e a superveniente superioridade do amor face à regra, também o sexo dentro da mesma família tem de ser aceite? Ou não?

Não há lógica que me leve pelo caminho do sim.



Acho que estamos todos a brincar com Deus, e ele um dia farta-se. A sério.



Melhor mesmo seria se pudessemos pensar nos conceitos e lógicas sociais num vector puramente intelectual, e que nas nossas práticas e nos dias que passam fossemos veleiros à bolina. Sem leme nem comandante.

A vida

Acho que foi Confúcio que disse "A maior parte dos homens vive a vida como se nunca fosse morrer"
Acho que também disse "Devíamos viver todos os dias como se fossemos morrer amanhã".
Quantos de nós somos capazes de escrever dum fôlego, 30 coisas que ainda nos falta fazer?
Se não faltam fazer 30 coisas, ou 20, ou 10, será que já vivemos tudo?

Os sábios!

Acho piada!
Victor Constâncio, esse sábio da economia nacional, aparece agora como um guru, um previdente, o Verdadeiro Oráculo de Delfos.
Mas...se voltarmos uns tempinhos atrás, aos gloriosos dias da aventura socialista, não nos podemos esquecer do Socialista Victor que assistia aos dislates e asneiras do seu amigo Guterres, com calma, complacência e até pública aprovação. Dizia então:
"É necessário investir, não podemos ser pessimistas, os défices podem ser saudáveis..." ou algo parecido, com outras pérolas do conhecimento económico.


O país já caminhava há muito para o buraco em que estamos agora.
O papel do banqueiro central deve ser o de estimular quando falta a alma, fazer avisos conservadores quando eles são necessários e não o velho ts,ts,ts, de cabeça, quando no buraco acabámos de nos enterrar. É o que faz Greenspan. E nunca fez Duisenberg.
Mas porque é que só nos acontecem os Victores? Onde estão os Allans?

Mulheres!

Porque é que as mulheres odeiam migalhas e os homens não?
Porque é que as mulheres adoram espremer pontos negros e borbulhas?
Talking about evolution, ...(Tracy Chapman)

Sunday, June 29, 2003

Televisões...

Porque razão passará a SIC um filme como "O Negociador" numa tarde de Domingo?

Os melhores!

Eduardo Prado Coelho, Vasco Pulido Valente e Miguel Sousa Tavares, são os escolhidos por Armando Rafael (hoje, 28 de Junho no DN), como os escribas em jornais que pensam e dizem coisas novas.
A nossa escolha seria: os 2 (antigamente eram 4) brasileiros do Manhattan Connections (DN, Domingo); Vasco Pulido Valente (DN); António Barreto (Público); Luís Fernando Veríssimo (Actual , Expresso); Mário Bettencourt Resendes (DN); Clara Ferreira Alves (Expresso); e ainda Medina Ribeiro (Expresso), Eduardo Barroso (Expresso), João Carlos Espada (Expresso) e Pedro Norton (Visão).

Saturday, June 28, 2003

O Jornal Expresso!

Toda a gente que conta compra o Jornal Expresso.
Porquê?
É um jornal melhor do que os outros?
Traz mais notícias que interessam?
É um símbolo de status?
Traz coisas que são úteis aos seus leitores?
Era interessante estudar este fenómeno...

Friday, June 27, 2003

Don Tapscott (canadiano), um dos "pais" da economia digital esteve hoje em Lisboa

E disse que:
Nicholas G. Carr era tonto quando escrevia na HBR de Maio (pgs 41 a 48) que as "IT doesn't matter"; que vivíamos numa anormalidade que era cada vez mais banal (repetindo que o melhor jogador de golf do mundo (Tiger Woods) é preto e o melhor rapper é branco (Eminem); que a Internet estava em muito mais lados que há 10 anos atrás; que o frigorífico dele lhe tinha ligado, no meio duma reunião, para lhe comunicar que ele tinha de comprar mais leite gordo; que a estrutura física não é importante, o que é relevante são as suas aplicações; que as nossa crianças sabem muitas coisas; que a abertura de canais e formatos novos de aglomeração e brain building contornariam a apatia democrática dos cidadãos dos países desenvolvidos; que era casado com uma portuguesa; que devíamos todos comprar o próximo livro dele chamado (The Naked Corporation).
That's it folks.
Nota Final - 14-
Presentes - 100 pessoas
Local - ISCTE, Auditório Principal, 9h30-12h30, 27 Junho de 2003.

Taxistas!

Os taxistas estão em greve.
A lei laboral vai mudar e muito brevemente um despedido injustamente, mesmo que ganhe a acção judicial, poderá não ser reintegrado na empresa, desde que esta pague uma indemnização calculada entre 30 a 45 dias de salário, por cada ano de trabalho.


Não faz mal, o trabalhador a partir de agora assinará, como os futebolistas passaram a fazer, após o caso Bosman, a querer assinar um contrato de rescisão com valores pré-tabelados. Senão - se tiver alternativas - não trabalhará nessa empresa.



Portanto, esta nova lei serve apenas os coitados dos bluecollars, que ignorantes, continuarão cada vez mais afónicos.
O que o político não percebe, é que com o actual enquadramento e operacionalidade jurídico-judiiciais, isto não alterará o equilíbrio capital/Trabalhador, absolutamente nada.


Senão vejamos:
Um trabalhador que fosse hoje ilicitamente despedido, estaria anos a tentar ganhar a acção em tribunal, para depois, se reintegrado, recuperar apenas o dinheiro que teria ganho se lá tivesse estado a trabalhar. Danos morais, psioclógicos, o fim duma carreria, isso nunca se consegue recuperar. Ou seja, actualmente qualquer patrão sabe que o melhor mesmo é despedir logo, com ou sem razão. Em princípio mesmo que perca: só paga o que pagava se lá estivesse o trabalhador; e em princípio consegue negociar um valor mais baixo; e ainda ganhou o espaço da secretária, a utilização do telemóvel, o computador, o tempo para reorganizar aquele serviço e muitas vezes a paz social necessária a uma mudança qualquer.



Isto tem uma razão de ser. Os tribunais funcionam mal, e os juízes não gostam de mandar pagar indemnizações. Por exemplo o valor previsto de indemnização para um atropelamento por um veículo público (ambulância, carro governamental..)ou mesmo um semáforo público!!!, não ultrapassa os poucos milhares de euros, mesmo quando se perde uma vida (julgo que são 30 mil euros). E isto não vai mudar!



Teria sido melhor começarem por mudar a lógica judicial e a mentalidade dos juízes, antes da lei de trabalho. Mas supomos que assim seja mais fácil. No país das coisas fáceis......






PS:Sei que isto não é Politically Correct mas não gosto de taxistas em geral. Mais de 90% deles pertencem a um dos seguintes grupos: Ladrões, especialmente para turistas (subcategorias ladrão pela volta grande; ladrão pelo engano de taxímetro; ladrão pela maximização do trinómio Velocidade Cruzeiro/Parar nos semáforos/Nunca ultrapassar, em especial eléctricos); muito mal dispostos (pouco corteses); desconhecedores da cidade, em geral; com péssima apresentação pessoal (subcategorias mal barbeados; cheiro a sovaco; unhas pretas; limpadores de narizes e interstícios dentais). Se calhar não era má ideia fazer uma CBT (Classificação do Bom Taxista) com avaliações feitas pelos utilizadores e que vendia a estrela da certificação). Imaginem o que seria um norueguês que chega à Portela, escolhendo uma estrela verde, saber que não vai pagar 121 euros para ir até ao Rossio.

Thursday, June 26, 2003

10 sugestões positivantes para um amigo desnorteado...........ou um manual para amar a vida.

1 - Comprar um home movie theatre;
2 - Começar a estudar línguas exóticas tipo aramaico ou etíope;
3 - Fazer um curso de enólogo ou de simples prova de vinhos;
4 - Aprender uma arte plástica ou dramática: Um set básico de pintura - duas telas, acrílicos e diluentes e pincéis - na Casa Varela, custa 100 euros;
5 - Fazer um cruzeiro comum amigo num Love Boat;
6 - Empreender um projecto de solidariedade pessoal;
7 - Começar a ler uma de duas obras: A la recherche du temps perdu (Proust) ou Ulysses (Joyce). Melhor ainda, a explicação sobre o tempo de Sto. Agostinho;
8 - Aprender uma actividade desportiva radical - Skate, patins, mergulho, enfim uma daquelas coisas que sempre quis fazer mas sempre pensou que não era conveniente;
9 - Desenhar a árvore genealógica até Maomé;
10 - Escrever um livro. Se parecer muito difícil, começar por escrever umas poesias, e uma terça feira por mês, trocar ideias e leituras de poesias com os verdadeiros amigos, a beber vinhos, fumar cigarros e falar de gajas....

Wednesday, June 25, 2003

Colaboração exterior
OK, aqui vai a minha primeira comunicação.

Apesar do aborto não estar neste momento na ordem do dia dos assuntos mediáticos, é sempre bom lembrar a frase que Ronald Reagan disse nos anos oitenta sobre o assunto: "Aqueles que são a favor do aborto, esquecem-se que já nasceram". Enough said, digo eu. Go Ronald!

Posso assinar com um pseudónimo?
Konigstiger

Um abraço,

complicadol comer em Lisboa ao ar livre num local fresco e tranquilo...
tanto mar e rio deitados fora,...

no Martinho da Arcada, vendem uns mini-pratos muito dignos por 4, 5 e 6 euros. alguma cortesia, pouco barulho, comida so, so, ...valor final fica em 8, 9 euros.
mas occhio! que a lista tem os mini-pratos escondidos, portanto refiram o placardzinho na parede ( do tamanho dum a5) que os refere.

abusarei de palavras estrangeiras porque n posso utilizar o til a cedilha, etc.
O SPG perguntou o que quer dizer liberalismo. eis uma aproximação do Dicionário de Filosofia de Stanford.
Liberty
‘By definition’, Maurice Cranston rightly pointed out, ‘a liberal is a man who believes in liberty’ (Cranston, 459). In two different ways, liberals accord liberty primacy as a political value. First, liberals have typically maintained that humans are naturally in ‘a State of perfect Freedom to order their Actions...as they think fit...without asking leave, or depending on the Will of any other Man’ (Locke, 1960 [1689]: 287). Mill too argued that ‘[T]he burthen of proof is supposed to ith those who are against liberty; who contend for any restriction or prohibition.... The a priori assumption is in favour of freedom...’(Mill, 1991 [1859]: 472). This might be called the Fundamental Liberal Principle (Gaus, 1996: 162-166): freedom is normatively basic, and so the onus of justification is on those who would limit freedom. It follows from this that political authority and law must be justified, as they limit the liberty of citizens. Consequently, a central question of liberal political theory is whether political authority can be justified, and if so, how. It is for this reason that social contract theory, as developed Thomas Hobbes (1948 [1651]), John Locke (1960 [1689]), Jean-Jacques Rousseau (1973 [1762]) and Immanuel Kant (1965 [1797]), is usually viewed as liberal even though the actual political prescriptions of, say, Hobbes and Rousseau, have distinctly illiberal features. Insofar as they take as their starting point a state of nature in which humans are free and equal, and so argue that any limitation of this freedom and equality stands in need of justification (i.e., by the social contract), the contractual tradition expresses the Fundamental Liberal Principle.
The Fundamental Liberal Principle holds that restrictions on liberty must be justified, and because he accepts this, we can understand Hobbes as espousing a liberal political theory. But Hobbes is at best a qualified liberal, for he also argues that drastic limitations on liberty can be justified. Paradigmatic liberals such as Locke not only advocate the Fundamental Liberal Principle, but also maintain that justified limitations on liberty are fairly modest. Only a limited government can be justified; indeed, the basic task of government is to protect the equal liberty of citizens. Thus John Rawls's first principle of justice: ‘Each person is to have an equal right to the most extensive total system of equal basic liberties compatible with a similar system for all’ (Rawls, 1971: 302).

Negative and Positive Liberty
Liberals disagree, however, about the concept of liberty, and as a result the liberal ideal of protecting individual liberty can lead to very different conceptions of the task of government. As is well-known, Isaiah Berlin has advocated a negative conception of liberty:
I am normally said to be free to the degree to which no man or body of men interferes with my activity. Political liberty in this sense is simply the area within which a man can act unobstructed by others. If I am prevented by others from doing what I could otherwise do, I am to that degree unfree; and if this area is contracted by other men beyond a certain minimum, I can be described as being coerced, or, it may be, enslaved. Coercion is not, however, a term that covers every form of inability. If I say that I am unable to jump more than ten feet in the air, or cannot read because I am blind...it would be eccentric to say that I am to that degree enslaved or coerced. Coercion implies the deliberate interference of other human beings within the area in which I could otherwise act. You lack political liberty or freedom only if you are prevented from attaining a goal by other human beings (Berlin, 1969: 122).
For Berlin and those who follow him, then, the heart of liberty is the absence of coercion by others; consequently, the liberal state's commitment to protecting liberty is, essentially, the job of ensuring that citizens do not coerce each other without compelling justification. However, despite the powerful case for negative liberty, many liberals have been attracted to more ‘positive’ conceptions of liberty. Although Rousseau (1973 [1762]) seemed to advocate a positive conception of liberty, according to which one was free when one acted according to one's true will (the general will), the positive conception was best developed by the British neo-Hegelians of the late nineteenth and early twentieth centuries, such as Thomas Green and Bernard Bosanquet (1923). Green acknowledged that ‘...it must be of course admitted that every usage of the term [i.e., freedom] to express anything but a social and political relation of one man to other involves a metaphor...It always implies...some exemption from compulsion by another...(1986 [1895]: 229). Nevertheless, Green went on to claim that a person can be unfree if he is subject to an impulse or craving that cannot be controlled. Such a person, Green argued, is ‘...in the condition of a bondsman who is carrying out the will of another, not his own’ (1986 [1895]: 228). Just as a slave is not doing what he really wants to do, one who is, say, an alcoholic is being led by a craving to look for satisfaction where it cannot, ultimately, be found.

For Green, a person is free only if she is self-directed or autonomous. Running throughout liberal political theory is an ideal of a free person as one whose actions are in some sense her own. Such a person is not subject to compulsions, critically reflects on her ideals and so does not unreflectively follow custom and does not ignore her long-term interests for short term pleasures. This ideal of freedom as autonomy has its roots not only in Rousseau's and Kant's political theory, but in John Stuart Mill's On Liberty. And today it is a dominant strain in liberalism, as witnessed by the work of S.I. Benn (1988), Gerald Dworkin (1988), and Joseph Raz (1986).

A continuing problem for liberal theory is whether these two conceptions of freedom can somehow co-exist (Benn, 1988) or whether they are, as Berlin argued, fundamentally at odds. The worry about positive freedom is that it seems to lay the basis for justifying paternalistic interferences on the grounds that they are freedom-enhancing. A paternalist imposes on a person for his own good, and typically this imposition would appear to limit that person's freedom. The paternalist stops him from drinking or taking drugs. But if drinking and so on hinders a person from acting autonomously, then this imposition may actually increase his freedom, since it increases his long-term propensity to act autonomously (Young, 1986). Thus, in Rousseau's chilling words, it seems that one can be ‘forced to be free’ (1973 [1762]: 177).

In any event, those who emphasise positive freedom and autonomy are apt to take a much more expansive view of the job of the liberal state. Benn, for instance, endorses ‘rights to the conditions for autonomy’ --- ‘the rights to such conditions would presumably include the Universal Declaration rights to education, to leisure, and to participate in the cultural life of the community...’ (1988: 251-52; but cf. Spector, 1992). This sort of welfarist-participatory state is precisely that which many advocates of negative liberty see as a threat to freedom. Thus argues Jan Narveson:

The trouble with the enthusiast for ‘positive liberty’ is that to bring about the no doubt excellent goals he professes, he is willing to violate negative liberty. [And]...‘positive liberty’ might as well be replaced by ‘welfare’ or some such term. If we think people's liberty important, we should think it important enough not to violate it for the sake of promoting any such goal, even if it be called ‘liberty’ (1988: 33).
Apreciação do blog da Paola de Itália (antiga colaboradora)

>hai visto il blog
>cosa ti pare?

che è assolutamente coerente con Manuel Forjaz: diretto, irriverente,
polemico, acuto e smaliziato, sbaglio???

beijos!

Paola
enviar contribuições para vdois@mail.telepac.pt
Hello friends,
I have just sent you an email inviting you for my blog.
I hope you like what you see and read.
Please send suggestions, opinions, images, whatever you feel like. Make them hot.
My political motto is already published. Please do not read it crisply since whenever you make strong statements about hot issues, like abortion f.i., you might be offending or hurting someone.
I do not want to do that or even to be right; just simplifying my thoughts. The best way to address the abortion issue would probably be:
"In principle I am against but there might be certain circumstances... " but then you would be losing to muche time and sharpness, more looking for consensus and socially correct stuff then expressing your top-of-mind line of thinking.
I will be publishing - IN pORTUGUESE AND eNGLISH - some articles on politics, religion, media, marketing and whatever else interests me.
I do not do spelling mistakes. If they happen they are probably digital hick-ups.
Thanks for your attention.
Já agora, Luís Delgado continua a ser o His Masters Voice de Durão e seu governo. Agora na sua última pérola como independente compara Durão a Welch. Tá tudo louco....
Muito boa a crítica de Clara Ferreira Alves, http://www.diariodigital.pt/news.asp?section_id=2&id_news=62022
à homenagem foleira do Governo aos jornalistas do Iraque. Incisiva, objectiva, opinativa. True Journalism!

Sunday, June 22, 2003

Well, Hello Folks
Some pretty basic ideas about being liberal.
You can do to your body and life whatever you want.
Liberalise drugs - Yes.
Abortion - No. (Because you are disposing of a life you do not own)
Suicide - Yes.
Eutanasia - Yes.
Physical Prostitution - Yes. (Intellectual prostitution is much worse...)
Thats it for now.