PTP
Paulo Teixeira Pinto
Neste país de clubes, corporações e compadrios há uma história por contar.
Paulo Teixeira Pinto vai à missa todos os dias. É da Opus Dei. Dois factos por si que revelam um carácter e determinação vincados. Por outro lado, é a favor da despenalização do consumo das drogas leves e casou com uma senhora laica e agnóstica.
Mais dois factos que revelam alguma liberdade de escolha e saudável utilização do livre arbítrio.
Em terceiro lugar, é monárquico, o oque lhe confere uma pinta romântica, saudosista e nacionalista.
O BCP começou por ser o banco de Jardim Gonçalves. Foi graças à vontade, liderança e resistência que o banco foi crescendo e transformando-se hoje, - ainda que muito chato - num negócio com rentabilidades adequadas (mas que deverão ter que subir) e a liderar claramente a banca nacional.
As regras que JG usou para escolher o seu sucessor foram as mesmas com que sempre geriu o banco.
Há um determinado tipo de carácter e posicionamento social que são determinantes para se aceder ao topo; ninguém pode esperar uma carreira, pois em qualquer altura qualquer gestor pode ser colocado em lugares absolutamente inesperados, o que limita a possibilidade de gestão de carreira - ou em americano o velho Kiss Arse -; segmentação, pois ao escolher PTP, JG escolhe um homem do mercado. Alguém que apesar de ter reduzidíssima experiência de profit dá bom ar ao banco. O Millennium BCP deixa de ser um banco de velhos. Passa a ser um banco do futuro, liderado por jovens.
Por outro lado garante um insight do lobby religioso, que nos bons e maus momentos poderá ser sempre uma colaboradora fiel.
A escolha é boa.
Neste país de clubes, corporações e compadrios há uma história por contar.
Paulo Teixeira Pinto vai à missa todos os dias. É da Opus Dei. Dois factos por si que revelam um carácter e determinação vincados. Por outro lado, é a favor da despenalização do consumo das drogas leves e casou com uma senhora laica e agnóstica.
Mais dois factos que revelam alguma liberdade de escolha e saudável utilização do livre arbítrio.
Em terceiro lugar, é monárquico, o oque lhe confere uma pinta romântica, saudosista e nacionalista.
O BCP começou por ser o banco de Jardim Gonçalves. Foi graças à vontade, liderança e resistência que o banco foi crescendo e transformando-se hoje, - ainda que muito chato - num negócio com rentabilidades adequadas (mas que deverão ter que subir) e a liderar claramente a banca nacional.
As regras que JG usou para escolher o seu sucessor foram as mesmas com que sempre geriu o banco.
Há um determinado tipo de carácter e posicionamento social que são determinantes para se aceder ao topo; ninguém pode esperar uma carreira, pois em qualquer altura qualquer gestor pode ser colocado em lugares absolutamente inesperados, o que limita a possibilidade de gestão de carreira - ou em americano o velho Kiss Arse -; segmentação, pois ao escolher PTP, JG escolhe um homem do mercado. Alguém que apesar de ter reduzidíssima experiência de profit dá bom ar ao banco. O Millennium BCP deixa de ser um banco de velhos. Passa a ser um banco do futuro, liderado por jovens.
Por outro lado garante um insight do lobby religioso, que nos bons e maus momentos poderá ser sempre uma colaboradora fiel.
A escolha é boa.